Direitos conquistados
CONJUNTURA DE RECONSTRUÇÃO DE DIREITOS TRABALHISTAS PREJUDICADOS PELA REFORMA
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Chegamos ao fim do primeiro ano do novo mandato do presidente Lula, depois de uma disputa eleitoral que deixou sequelas graves na sociedade brasileira.
A vitória da democracia criou em grande parte da sociedade, especialmente nos trabalhadores, forte expectativa de que pudéssemos reverter as tragédias que se abateram sobre os nossos direitos depois das reformas Trabalhista e da Previdência Social.

Infelizmente, em nome da governabilidade, nem tudo é reconstruído após um período de desmanche severo imposto por Temer e Bolsonaro na presidência. Apesar da mudança na presidência, continuamos reféns de um Congresso Nacional, deputados e senadores que sabotam projetos sociais e priorizam seus próprios interesses ou das natas sociais que representam.

Com a disseminação de aplicativos de comunicação na rede social, continua a prática de manipulação em massa, através de fake news, sem que as calúnias e difamações sejam punidas com o mesmo rigor a que profissionais de imprensa estão sujeitos. A desinformação irresponsável continua a exigir de todos rigor em apurar a verdade e não servirmos de instrumentos para distribuir e fortalecer a fábrica de mentiras falsas, replicando a criminosa disseminação por robôs na internet.
Chamamos atenção para a necessidade da nossa resistência, da consciência para não sermos manipulados e possamos com nossa unidade nas lutas defender direitos trabalhistas e sociais legítimos.

Em um exemplo nosso, conseguimos aprovar junto à Vale o prêmio assiduidade com aumento de 10% do antigo direito às horas in itineres, extinta pela reforma trabalhista de 11 de novembro de 2017. Tivemos, no entanto, outro golpe severo contra os trabalhadores com a eliminação da “ultratividade”, que garantia os direitos do acordo coletivo vigente enquanto outro não fosse assinado entre as representações patronais e dos trabalhadores.

Continuaremos caminhando com a exigência forte de mobilizações dos trabalhadores e da sociedade para defender os direitos coletivos, seja os conquistados na Constituição Federal de 1988, na ainda viva mas atacada Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e nos acordos e convenções coletivas assinadas entre empresas e representações dos trabalhadores.

Precisamos resgatar organizações sociais para defender direitos comunitários e fortalecermos os Sindicatos para nos mobilizar e garantir os direitos do trabalho, ou continuaremos assistindo a formação superior jogada no lixo por falta de empregos e restando serviços de “uberização” como única forma de salvar a sustentação familiar.
O Sindicato irá promover constantemente campanhas de sindicalização. Combateremos, com rigor as notícias falsas com uma comunicação transparente e que possa ser checada. Contamos com a unidade e apoio dos associados para investirmos na defesa jurídica dos trabalhadores e garantir direitos conquistados nos acordos coletivos que não estejam sendo cumpridos pelas empresas.

Convidamos todos os trabalhadores para participarem ativamente do Sindicato, nos fortalecendo, fazendo críticas, sendo da melhor forma atendidos pelo instrumento de defesa dos interesses da categoria.

          

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