Todos nós devemos ter a responsabilidade e a consciência para defender nossos justos direitos conquistados e principalmente nossos empregos. Não precisamos de pressão de patrões e chefias, como se precisassem nos convencer do grave momento que a Vale vem enfrentando neste ano após a tragédia de 25 de janeiro.
A sociedade inteira e principalmente nós, trabalhadores na empresa, sabemos muito bem a grande ansiedade e preocupação de nossas famílias durante todo este ano, com a paralisação de minas, com a produção sendo afetada e os riscos iminentes de termos demissões em massa de companheiros.
O Sindicato manteve reuniões cotidianas com a empresa, para que não houvesse demissão de trabalhadores. Além de garantirmos os trabalhadores contra a ameaça de demissões, com o respeito pelo nosso trabalho, conseguimos também que a empresa mantivesse o recebimento de todos os direitos estabelecidos em nosso acordo coletivo.
As demissões foram impedidas nas minas paralisadas, companheiros foram transferidos e, muito a custo, conseguimos que as atividades fossem retomadas com uma situação de estabilidade dos postos de trabalho.
Agora que começamos nova campanha salarial para renovar o nosso acordo coletivo de trabalho, mantemos o emprego e os direitos conquistados como as principais metas a serem preservadas.
Certamente, queremos da Vale o reajuste correto dos salários e benefícios. Não há como deixar de discutir os benefícios sociais, imprescindíveis para nossas famílias, citando, como exemplo, a assistência para filhos com necessidades especiais. Com estes direitos preservados que teremos a condição plena de alavancar a empresa e continuar a bater recordes de produção e de lucratividade, marca registrada da categoria.
Caminhamos responsavelmente para a discussão de um acordo coletivo que nos faça justiça, que sejamos valorizados e que possamos ter a tranquilidade necessária para atingirmos todas as metas.