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O BRASIL PRECISA DE UMA REAÇÃO COLETIVA PARA DEFENDER OS DIREITOS SOCIAIS DO POVO
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Não apenas os trabalhadores, mas toda a sociedade brasileira vivemos um sério momento de ameaças ao “estado de direito”, em decorrência da guerra pelo poder e financiamento vigoroso da classe empresarial para acabar com os avanços sociais da Constituição Federal de 1988, juntamente com o desmonte da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Desde 2017, sofremos duros golpes. Três deles merecem destaque: o congelamento do orçamento para investimentos sociais por 20 anos; a aprovação da terceirização sem limites nas atividades fins das empresas; e a Reforma Trabalhista, que atacou direitos históricos dos trabalhadores e, com apoio de matérias sempre favoráveis na grande imprensa, implementou mudanças rigorosas para acabar com a organização dos trabalhadores através dos sindicatos.

SUSTENTAÇÃO DA LUTA

Em nosso trabalho no Sindicato, ficamos atentos às ocorrências nos locais de trabalho, para impedir qualquer processo que prejudique trabalhadores. Defendemos os direitos celetistas e os conquistados em acordos coletivos.

Os trabalhadores passam a participar ativamente mais das discussões de propostas sobre os direitos, seja nos reajustes salariais, mudanças de turnos, ajustes à nova legislação trabalhista.

Vamos continuar empenhados para defender os direitos da categoria junto às empresas de nossa base de representação e, para isto, precisamos da unidade dos trabalhadores e a total presença de todos na vida do Sindicato.

LUTA NACIONAL

As ameaças não pararam com Temer e seguem com o “mito” que ocupa a presidência da República, que estraçalhou os direitos previdenciários, defende abertamente maior aperto na legislação trabalhista, exemplificando que nos Estados Unidos os trabalhadores não têm “tanta proteção”, e ameaça direitos como o 13º salário, FGTS, férias, direitos que já praticamente foram extintos em contratos intermitentes. O símbolo do que nos espera é a proposta “bossonaurica” de criar a “carteira de trabalho verde amarela”, sem os mesmos direitos da carteira de trabalho em vigor.

RESISTÊNCIA

A luta dos trabalhadores se torna muito maior. Ameaças aos direitos coletivos vêm de mudanças na legislação realizadas pelo Congresso Nacional e Governo, como a reforma trabalhista e previdenciária, que fizeram um tremendo estrago nas condições de trabalho no Brasil.

Os trabalhadores precisam estar mobilizados para lutas locais, nos acordos coletivos e zelar pelas condições de trabalho nas bases de representação, mas necessitam urgentemente de uma unidade nacional para impedir que um governo ditatorial e um Congresso corrupto destruam completamente os direitos trabalhistas e sociais.
Nosso compromisso de luta começa com nossa consciência de classe trabalhadora e não apenas com as necessidades específicas de nossa categoria.

trabalhismo no Brasil mudou para pior, sacrificando a todos e os trabalhadores brasileiros precisam reagir com toda a nossa força.

          

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