SÓ INPC NOS SALÁRIOS E CARTÃO ALIMENTAÇÃO CONGELADO
A Vale cumpre à risca os seus compromissos com os acionistas, na distribuição de dividendos. As indenizações civis e trabalhistas, pós acidente de Brumadinho, levaram R$ 2,25 bilhões da empresa. Os acordos emergenciais propiciaram indenizações a cerca de 108 mil pessoas.
A Vale joga nas nossas costas o peso das reparações judiciais e acordos com vítimas da tragédia com a barragem e, quando se trata dos trabalhadores, a empresa só pensa em cortar custos e apertar ainda mais as metas de produção, exigindo um esforço e empenho quase sobre-humano.
Mantivemos forte nível de produção, garantindo à empresa condição de continuar seu negócio sem abalar sua posição no mercado mundial da mineração.
Superamos as dificuldades com responsabilidade e exigimos a valorização do nosso trabalho, a começar pela garantia de emprego.
Em sua proposta econômica para o Acordo Coletivo a Vale demonstra toda a sua insensibilidade com os trabalhadores, negando qualquer valor pelo forte empenho de todos para que a empresa superasse os graves problemas vividos neste ano.
Mas, diante da nossa capacidade de produção e de empenho, veja proposta medíocre que a Vale faz para os trabalhadores:
1) REAJUSTE SALARIAL pelo INPC;
2) Reajuste do valor dos Benefícios em 70% do INPC;
3) Manutenção do valor do Cartão Alimentação em R$ 745,00;
4) Nenhum reajuste no piso salarial da empresa;
5) Manutenção da proposta apresentada em 30 de outubro:
a) Manutenção do plano de saúde sem alterações;
b) Pagamento do 13º Cartão Alimentação 10 dias após assinatura do Acordo Coletivo;
c) Compromisso de negociar PLR 2020 em janeiro/2020.