O tempo dado pela diretoria do METABASE-BH para a Vale se posicionar em relação ao adicional de insalubridade e periculosidade está terminando. Faz tempo que o Sindicato está discutindo o problema e exige mais compromisso para a concessão de um direito legítimo. Chega a ser inadmissível o descaso da empresa com os seus funcionários.
A mesma Vale que prega responsabilidade social e que fala de emprego de qualidade, se esconde quando o assunto são as condições insalubres dos trabalhadores e todos aqueles que são expostos a vibração de corpo inteiro.
O METABASE-BH aceitou o adicional de R$ 640 reais para a categoria na expectativa de uma solução rápida para o problema. Entretanto, o beneficio é concedido até para quem não tem direito a insalubridade. Além disso, o que atende verdadeiramente aos trabalhadores é o pagamento dos passivos. "Não abriremos mão dessa luta. A Vale está muito enganada se acha que iremos aceitar esse agrado pago semestralmente e desistir das ações de insalubridade. Queremos respostas concretas nos próximos dias," afirma Sebastião Alves de Oliveira, presidente do M ETABASE-BH.
Ressaltando que a discussão do adicional gira em torno do retroativo desde o período em que o funcionário parou de receber. A diretoria do Sindicato destaca ainda que todos na entidade acreditam na vitória, porém, apenas trabalhadores sindicalizados irão receber os valores. "Iremos até as últimas instâncias para fazer prevalecer o direito do trabalhador e a Vale sabe disso. Por isso, acredito que nos próximos dias teremos avanços significativos. Mas, a nossa luta é para servir quem mantém o Sindicato de pé, ou seja, os associados", conclui.
